Obras de arte levam personalidade ao décor quando dispostas corretamente e com iluminação ideal. Confira dicas para escolher e dispor quadros e esculturas.
1. Defina o estilo de trabalhos que os moradores gostam. “No caso de pessoas com perfil mais sério e apreciadores de tons mais neutros, precisa ser algo tradicional e mais clássico. Mas se são moradores mais jovens e que gostam de cores, vale apostar em art naif, street art ou colagens. O mais importante é que essas obras tragam satisfação ao vê-las”, orienta a arquiteta Cris Paola.
2. Para iniciar uma coleção de arte, a arquiteta Denise Barretto aconselha escolher trabalhos que tenham o papel como suporte. “Investir em obras no papel, como gravuras ou fotos, seria ideal para o início. Pouco a pouco, você pode experimentar peças mais ousadas e de maior custo”, explica.
3. Eleja apenas uma parede para expor os quadros para valorizar as obras. Uma tendência é adotar composições variadas, com telas de tamanhos e mesmo assuntos diferentes. “Tudo é válido, desde temas que conversam ou ainda choques estéticos. Um pouco de sensibilidade é necessária na hora de dispor os quadros e, se surgir alguma insegurança, deve ser feita com a curadoria de uma pessoa mais familiarizada com obras de arte”, aconselha Denise.
4. Usar um só tipo de moldura é uma maneira de criar a sensação de unidade em gallery walls. Modelos estreitos e com design mais clean, em madeiras claras, nos tons de peroba ou freijó, além das brancas e pretas com acabamento fosco, são indicadas para um visual contemporâneo.
5. No caso das esculturas, a dica é colocá-las sobre uma base para que funcionem como ponto focal no ambiente. “Pode ser em cima de um pedestal ou mesa e é importante ter um ponto de luz com foco para sua valorização”, ensina Cris. Posicionar as obras no hall de entrada, em corredores que integram ambientes ou ainda em espaços que tenham pé direito alto ajuda a destacá-las ainda mais.
6. Após escolher o posicionamento dos quadros, o próximo passo é a iluminação. Há duas opções: usar luminárias com foco na obra ou luz difusa no ambiente, de modo a não provocar sombras que modifiquem a percepção da tela. “Obras valiosas devem permanecer em redomas climáticas, a fim de que a umidade e o calor excessivo não provoquem alterações em obras sobre tela, papel e afins”, esclarece Denise.
( Foto Capa )
Projeto Denise Barretto – Foto Raphael Briest
Projeto Denise Barretto – Foto Julia Ribeiro
Legenda: Projeto Cris Paola – Foto Hamilton Penna
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